domingo, 10 de julho de 2011

A feijoada não caíu bem

 
Só de olhar, dá água na boca !

Não é sempre , posso até dizer que raramente, que vamos almoçar fora . Quando a coisa aperta um pouco em casa e queremos dar uma fujidinha ou mesmo quando a patroa decide e determina que, naquele dia, não está disposta a encostar a barriga no fogão. Somos pessoas de hábitos antigos e conservadoras . Em casa , vigora uma mistura da cozinha italiana , claro, o indispensável feijão e arroz e outros pratos brasileiros e, como não podia deixar de ser , a culinária baiana adaptada à moda da casa o que quer dizer, light dentro do possível...

Quando saímos , sempre ficamos por aqui mesmo . Adotamos um restaurante daquele do tipo pegue , pese , pague e coma quanto quiser , onde temos um ambiente discreto, espaço muito frequentado , uma grande variedade de pratos bem preparados, sem exageros no tempero. A variedade é tão grande que fica difícil escolher , mas, como já temos o nosso prato feito , sempre as mesmas coisas , fica fácil . Claro que uma cervejinha , uma longui nequi (!) , vai bem , ainda mais se o copo de vidro fino lhe for entregue tremendo de frio por ter sido tirado do freezer. Uma delícia ! Só que essa taça e essa longui nequi (!) apesar de deliciosas, têm um preço salgadinho. Mas, como não é sempre... fica por conta da farra , por conta da saída de casa , pela caminhada de ida e volta. Na ida , vamos com fome . Na volta chegamos em casa novamente com fome porque a caminhada digeriu e consumiu o combustível.

É claro que somos figurinhas carimbadas e conhecidas por todos , e , consequentemente, amigos dos donos da casa.

Brincando com o proprietário , comentei a formação de pratos que as pessoas preparavam para si .

Algumas, colocavam uma quantidade enorme , bom para a casa , pois se paga por quilo, que provocavam dúvidas se uma pessoa era capaz de ingerir .Outras pessoas , se serviam moderadamente e algumas, como se fossem um passarinho, colocando algumas verduras , uns legumes e umas folhas de alface no prato , provocando a curiosidade de como um pessoa poderia se sustentar se alimentando só com aquilo.Foi aí que o João saíu do caixa, me chamou para o lado , e me contou : disse , outro dia me apareceu por aqui um cara que colocou no prato um quilo e trezentos gramas de feijoada , mais o resto , e pediu uma Coca-Cola de litro . Eu perguntei-lhe ? de 600 ml ? Não, de litro mesmo , porra ! ? Não de 600 ml ! Dias depois , voltou ao restaurante para almoçar, mas foi ao seu João e lhe disse: olha, aquela feijoada que comi aqui outro dia me fez mal .

Pudera , um quilo e trezentos gramas de feijoada, um litro de Coca-Cola e depois montar numa moto e andar pouco mais de trinta quilômetros em baixo de um sol escaldante e ainda por cima ter que vencer diversos quebra-molas ?

Claro , que foi a feijoada que  não lhe fez bem, aliás, nem podia mesmo ! !





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2 comentários:

  1. Não foi a feijoada que fez mal... foi uma pipoquinha que ele comeu depois!
    Cristiano

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  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    Me fez rir! Mais do que o mal estar caausado pela feijoada, o jeito como escreveste! Eu bem que estava precisando dar estas risadas!!!!!!!

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