Por Sarnelli
Rsrsrsrsrsrsr falar de pontos de paradas de ônibus e abrigos , em Salvador, é falar do nada !
É um assunto para o qual a prefeitura não dedica a menor atenção. Para os transportes públicos , de um modo geral, eu diria, é só ver a novela do metrô e os ônibus de diversos modelos e características internas, assentos plásticos, carrocerias rangendo o tempo todo , barulhentos e quentes ... Estes, seria até capaz de apostar que são veículos tirados de circulação em outros locais, reformados e a sucata mandada para Salvador pintadinha de novo... Olhe-se também a frota que temos em serviço e o nenhum conforto que ela oferece aos usuários... Observe-se a ventilação proporcionada aos passageiros, numa cidade em que o calor chega facilmente aos 34ºC...Nem comentar ! Mas pode ficar no ar uma pergunta: quando e como será renovada , com um mínimo de conforto que seja ?
Mas, sim , voltemos aos pontos de ônibus , paradas ou abrigos se tivermos a coragem de usar o termo...
Ontem eu voltava pela Vasco da Gama, quando alcancei a esquina da Lucaia com a Jequié , bem ali onde está uma churrascaria e onde há um poste no qual está amarrada , a arame , uma placa azul, indicando que ali param ônibus. Uma fila de pessoas se formava na nesga de sombra do poste , uma imagem humilhante de se ver, que o sol, pondo-se lá para o lado da Cardeal da Silva , projetava sobre o passeio. As pessoas restantes, estavam sob o sol inclemente das quatro da tarde, sem a menor proteção. A única sombra, móvel, diga-se de passagem , porque acompanha a movimentação do sol o dia inteiro , era mesmo a do poste.. Nada mais. Se faz sol, as pessoas se torram. Se chove, não há defesa, ainda mais porque a churrascaria resolveu marcar o espaço existente ao lado, como estacionamento exclusivo dos seus clientes.
Os abrigos que tenho visto pelas avenidas, já não recebem os mesmos cuidados de antes. Alguns não têm bancos, outros faltam-lhes as coberturas e, na verdade ,não protegem ninguém de nada porque servem apenas de suporte para a colocação de publicidades de uma empresa francesa. Ninguém vê nada, ninguém faz nada e tudo fica por isso mesmo. Temos sofrido por causa do sol inclemente , mas , agora , vem a chuva e , embora a prefeitura tenha anunciado o início da Operação chuva, o que se vê são as mesmas placas espalhadas pelas ruas no ano passado e pouco antes das eleições e , pasmem, nenhum operário e ou equipamentos nos canteiros de serviços .
O que sabemos é que não temos para quem apelar numa cidade onde a prioridade, parece, é pintar meios-fios em vesperas de festejos populares , enquanto a população , que é aquela que gera toda a movimentação da cidade, que paga os impostos para que sejam realizados todos os serviços necessários é totalmente esquecida ao ponto de dar a impressão à alguns gestores, notadamente ao principal, de que não existe.
Ademais , há alguns pontos, especialmente no Rio Vermelho, onde proprietários mal educados costumam mandar descartar o lixo do seu comércio noturno na esquina ( ver postagem reclamando a situação da esquina Cons.Pedro Luiz com rua Canavieiras – e também fotos ) para não mantê-los dentro dos seus estabelecimentos. Para piorar a situação, agora se acrescentam entulhos de pequenos reparos... Os usuários dos ônibus que se danem com o mau cheiro. Onde está todo mundo, minha gente ? A cidade vai continuar sendo terra de ninguém e ao mesmo tempo de todos , que fazem o que querem e bem entendem ?
A situação não muda. É a mesma em todos os locais da cidade. Não é um privilegio do Rio Vermelho.
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