segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O entardecer no Rio Vermelho - é quando o sol vai indo para o outro lado do mundo.

Entardecer no bairro foto Shirley Stolze

Parabéns à fotógrafa pela sensibilidade e visão do que pode render uma obra prima como essa !

Foto copiada do Blog do Rio Vermelho de Carmela Talento.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uma imagem do dia 2 de fevereiro 2011 , quando tudo estava começando na praia de Santana


Eram cerca de 9 horas da manhã quando esta imagem foi clicada. A praia já começava a se encher de gente , de adeptos de Iemanjá . Este é o nosso Rio Vermelho , aquele que queremos !



Reunião do dia 19.02.2011



Foi bastante promissora a reunião  na Biblioteca Juracy Magalhães Jr. , quando contamos com um número elevado , para os nossos padrões, evidenciando o fato de que sempre mais os moradores se interessam pelos problemas do bairro , de pessoas ao encontro .
Como o Blog já divulgou, houve algum consenso sobre certos assuntos que precisam ser encaminhados, como também com relação ao” alinhamento “ das Associações existentes no bairro, com a comunidade riovermelhense  ,aproveitando-nos da presença do Sr.Andrei Góes e  da Dra. Daniela Felix , sua Asssessora , que compareceram representando o Vereador Pedro Godinho, já preso a outros compromissos , que a tudo ouviram,  para , nos final, colocarem os telefones do gabinete e pessoais à nossa disposição, para contatos diretos. Assim, temos aberto um canal de comunicação valioso que precisamos utilizar . Através do DR. Andrei, faremos chegar a nossa voz ao Vereador Sr.Pedro Godinho, hoje Presidente da Câmara Municipal, e consequentemente , ao prefeito.
Está aí , a oportunidade e fazermos alguma coisa pelo bairro mais famoso e mais mal tratado de Salvador. A fama de Bairro da Boemia, pouca coisa boa trouxe para ele. Parte da população usa-o para faturar , se importanto pouco com o resto e, depois do point da Mariquita , que, dito de passagem, foi inaugurado sem ter sido terminado, já luta com uma série de problemas a coisa não melhorou . Temos a questão do engarrafamento crônico na Mariquita, da praia de Santana , dos restaurantes que usam as esquinas como points de lixo orgânico, outras pessoas que usam as esquinas para jogar entulhos ,  da sinalização das pistas , das faixas de segurança mal projetadas e a maioria delas já apagadas, da falta de educação dos motoristas sem que a TRANSAALVADOR coloque um só olho sobre o Rio Vermelho, enfim, temos , não diria centenas, mas dezenas de problemas para sanar e muita coisa depende de nós moradores , que precisamos fiscalizar e denunciar  Não somos um grupo formado , mas, mesmo isoladamente, cada um de nós pode fazer alguma coisa. Basta tomar conta do seu pedaço, da sua rua...Fazer uma denúncia . Aqui no Parque, a coisa funciona assim !...
Temos ainda a ameaça de empreendimentos imobiliários “ faraônicos “ no antigo Morro do Conselho , promessa de muita pioria... e de mais tráfego na área , sem que os espaços cresçam .

Está prevista para o dia 26 de março um novo encontro na mesma Biblioteca Juracy Magalhães Jr, dessa vez um pouco mais cedo. A partir da 09 horas. Esta data depende, ainda de confirmação, mas, ainda esta semana . ela será definida e divulgada pelo Blog do Rio Vermelho.



Na reunião de sábado, éramos 21  pessoas, o maior número que conseguimos reunir , o que demonstra que mais pessoas se interessam e desejam participar do esforço comum. Mas houve um detalhe importante a ser apontado. Da reunião ,participaram apenas dois jovens. As outras pessoas passavam dos 65 indo até quase os 80 do Sarnelli. Isso evidencia o fato de que mais jovens precisam se interessar e um deles assumir a liderança e tocar em frente o projeto , o sonho, de transformar o Rio Vermelho da bagunça que é, num bairro onde se possa ter uma qualidade melhor. Afinal, vivemos num bairro histórico !
 É preciso que surja uma ala jovem que, com todo o vigor , toque a coisa para frente porque a “ ala dos jovens da terceira idade “ não pode mais que continuar oferecendo a sua orientação e experiância  por mais algum tempo apenas. Acresce o fato de que como tudo muda o tempo todo , os jovens de hoje com apenas 30 anos, têm tanta ou mais experiência e conhecimentos que um de nós com 65 , que estamos vindo de uma outra geração , quando engolíamos muito menos informações e levávamos muito mais  tempo para  processá-las e amadurecer...

É a vez da rapaziada , mesmo porque vamos deixar o Rio Vermelho para eles e para os seus filhos ..

Procura-se uma liderança jovem para o bem do Bairro dos Artistas e da Boemia, mas uma boemia que não seja de esculhambação, mijadas nos cantinhos dos muros, latinhas de cerveja pelo meio-fio , dentro do oceano , como na Barra ,  barulhos no meio da noite , promiscuidade nas praias , tráfico de drogas . Uma boemia que respeite a memória e os nomes dos artistas por que aqui passaram e que mereça o respeito dos moradores, hoje com medo de saírem quando o dia começa a raiar para uma simples caminhada de cooper.

É preciso assinalar que tivemos também a presença do Sr.Clovis Bezerril na qualidade de cidadão , mas que , devido às ligações que tem com as Associações que atuam no bairro, vai ajudar a promover o que ficou definido como “ alinhamento “ entre todas as correntes existentes no belo e aprazível Rio Vermelho, visando o bem comum.

A reunião deixou muitas esperanças, mas é preciso que os jovens apareçam, pois o grupo antigo já está chegando ao ponto de “ jogar a toalha “ por uma série de motivos e precisa ser  sucedido !

Não é esse o Rio Vermelho que queremos . O Rio Vermelho que desejamos para nós, nossos filhos, netos e futuras gerações é um outro com muito boa qualidade de vida e união.

Sarnelli , 22.02.2011.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Falácia do buzu - uma polêmica ( o nosso ônibus de todos os dias )

Ônibus circulando por rua do bairro do Rio Vermelho

From: "Reinhard Lackinger> - To Sarnelli

Sent: Friday, February 18, 2011 1:14 AM
Subject: falácia do buzú - uma polémica
Caro fratello !

Eu acho que você tem sempre razão nas suas elocubações , que nascem a partir de um fato ou de fatos que precisam ser revistos ou corrigidos e que elas são uma contribuição espontânea para a coletividade , vindas de uma pessoa que, por força das circunstâncias , já rodou meio mundo e que viu muitas coisas nos trajetos percorridos , uma transferência de cultura.
Alguém tem que ver o que nós escrevemos e tomar uma providência, mas há sempre um conflito de interesses , outros entraves burocráticos e políticos conhecidos, e, eu ainda diria, falta mesmo , de visão...
De fato, eu sempre deixo o carro na porta de casa , porque não está sendo mais possível dirigir pelas ruas de Salvador nos horários de pico e é muito difícil estacionar, para o que você precisa gastar uma grana violenta , ou , então , ter uma verba para cobrir este custos , se as suas necessidades exigirem e compensarem. E, a cada dia , as dificuldades vão aumentando , à medida que as distribuidoras colocam mais carros nas mesmas ruas estreitas de sempre , sem solução à vista , com o DETRAN licenciando milhares de unidades por mês , contrariando as queixas do Prefeito de que as distribuidoras são responsáveis pelos engarrafamentos.
Por uma questão de cultura e de “ status “ , cada brasileiro que ter o seu particular e o baiano não é diferente, com as fábricas produzindo e as financeiras facilitando a grana . É um direito, ora bolas !
Sim, voltamos a falar dos buzus . Eu não me transporto nos horários de picos, quando as pessoas andam em pé , suando , neste verão rigoroso e sempre já com os desodorantes vencidos... Eu viajo em ônibus vazios , pois ando na contra-mão da movimentação da população , mas viajo em ônibus reformados que são mandados para aqui como novos e que deveriam estar rodando em outras plagas, alguns até em lugares frios, pois nós necessitamos de muita ventilação e não de mais calor . A maioria deles , com motores dianteiros, ajudando a aumentar as temperaturas dentro das cabines .
Ante- ontem, para o meu desespero, assisti a um programa sobre os transportes na ilha de Manhatan. Não quero, evidentemente, fazer comparações . Simplesmente, não dá ! Apenas dizer que lá as pessoas viajam comodamente sentadas, em veículos com ar condicionado, que as deixam em qualquer ponto da cidade . Se falarmos em metrô , então , me envergonho , porque fiquei sabendo que lá há 380 quilômetros de pares de trilhos e me lembrei do nosso, que depois de quase 14 anos ( é isso ?) , ainda não rodou um metro e, o pior, não chega a ter 6,5 quilômetros. O metrô de Salvador deve ser uma história da carochinha , daquelas contadas pela minha avó... Acho que andei sonhando . Será que adormeci na frente da TV ?
Por lá , você viaja pelo buraco do tatu e nem chega a tomar conhecimento do eventual congestionamento que estiver acima da sua cabeça . Por lá o transporte é tão bom , que desestimula a pessoa a ter um carro próprio ! O estacionamento é caríssimo !
Enfim, em matéria de transportes públicos , o que nos é imposto é um castigo, um tormento . O tratamento a bordo , varia de acordo com o dia do motorista , se ele dormiu ou não direito , se está ou não satisfeito coma empresa , etc. Alguns motoristas, no entanto, são , realmente educados , mas tem outros...
Aqui está uma péssima notícia :
“ O site Gente&Mercado informa com exclusividade :" O boêmio “ bairro do Rio Vermelho, em Salvador, é o próximo alvo da O’R, braço imobiliário do Grupo Odebrecht. A empresa planeja erguer um hotel e torres residenciais numa área superior a 17 mil metros quadrados, em frente ao mar, local onde funcionou a Maternidade Anita Costa. “
Isso, quer dizer: no Morro do Conselho ! Eu acrescento que, por enquanto, cada apartamento de 270 m2 está calculado em dois milhões de reais . Quer dizer, algumas centenas de carros de luxo irão circular, no futuro , pelos bairro dos artistas e da boemia...
Não tem nada a ver com os buzus, mas tem a ver com a quantidade de veículos que o empreendimento atrairá para o Rio Vermelho , que é um bairro de passagem , tem a ver com engarrafamentos, tem a ver com o tempo que os passageiros dos buzus desconfortáveis e sem ventilação como os nossos , barulhentos e trepidantes , ficarão dentro deles sentados ou em pé ...
Tem tudo a ver com problemões que as nossas autoridades terão que enfrentar para desatar o nó do tráfego na Mariquita , até hoje não resolvido e que tem sido empurrado para mais adiante a barrigadas... Se falar em viadutos, elas se assuntam por falta da grana , mas , há outros meios ? Problema delas, não é mesmo ? O povo começa a cobrar uma solução porque não agüenta mais !
Se as promessas que estiverem sendo feitas dependerem do desempenho demonstrado na questão do nosso centímetrô , nós vamos mesmo é continuar viajando em buzus reformados em outros estados, sem ventilação e sentando em poltronas duras de plásticos , sem esquecer que, nos momentos de picos , continuará a questão dos desodorantes vencidos...
Se disserem que 2014 vem aí , e que as coisas vão melhorar , vou pedir a Deus que me dê o tempo necessário para ver as mudanças e fazer a relação dos novos milionários da cidade...
Ah, sim, e ver a frota renovada , um povo educado e feliz , que não faz pipi nem cocô nas ruas, não joga latinhas de cerveja , nem no chão nem no mar , nem embalagens de bombons , e coisas outras que evidenciam a cultura de um povo , inclusive muitos sanitários públicos espalhados pela cidade , para que não seja necessário prefeito algum mandar prender quem quer que seja, por falta deles , passeios sem buracos , etc.,etc. ! Não é pedir demais, ou é ?
Sarnelli, em 18.02.2011.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Confirmando a reunião de sábado

Olá amigos , lembrando que está confirmada a reunião no próximo sábado, dia 19 , na Biblioteca Pública Juracy Magalhães Jr., às 10 horas , para discutirmos assuntos de interesse do bairro e dos seus moradores. Pedimos que façam o possível para comparecer , pois as opiniões de cada um são importantes . Se puder , leve um amigo morador do bairro e divulgue para os contatos do seu catálogo que morem na área .

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Reunião no sábado , 19 de fevereiro -

                              C  O  N  V  I  T  E


No próximo sábado (19) faremos uma reunião às 10h na  Biblioteca Juracy Magalhães Jr.. Vamos juntos pensar em formas de mobilização para ajudar a equacionar alguns problemas crônicos do Rio Vermelho . Sua presença é imprescindível. Somente unidos teremos força suficiente para pressionar e conseguir as melhorias necessárias para o nosso bairro,
 
Reproduzido a partir do
Blog do Rio Vermelho - A Voz do Povo                  A sua presença é indispenspavel
                                                                                Até sábado, na Biblioteca ,

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Cruzamento perigoso no Rio Vermelho !

Cruzamento na Cons.Pedo Luiz com a rua Viera Lopes.


já fiz esta denúncia, pelo menos, duas vezes, sem conseguir resultado algum. Como uma imagem vale mais que mil palavras , não deveria ser necessário dar explicações , mas vou trocar em miúdos para ver se a TRANSALVADOR entende a dimensão do problema..
Se principal função da TRANSALVADOR é cuidar do tráfego, é também a de cuidar da movimentação e proteção das pessoas nas ruas. São idosos , jovens,crianças , escolares , pessoas com alguma dificuldade de locomoção, enfim. o povo em geral.
Esse cruzamento movimenta o trânsito procedente da Vieira Lopes em demanda da rua João Gomes, onde os veículos têm que respeitar outro semáforo.
A mesma sinaleira instalada na Cons.Pedro Luiz , controla o tráfego procedente da Vasco da Gama e da Mariquita. Até aí, tudo tranquilo. O problema é que, motoristas mal educados , não respeitam a sinalizaçãoe constantemente obstruem o cruzamento, gerando a maior confusão. Nessa confusão, incluídos os ônibus . Nessa ocasião, os pedestres se vêm obrigado a atravessarem a pista fazendo zig-zag entre os veículos já parados sobre a faixa de segurança, nunca respeitada. Observem que a foto mostra a faixa, claramente. Outro problema, acontece quando o  tráfego retido na Vieira Lopes é liberado pelo semáforo , porque os motoristas que demandam a Mariquita , só porque o sinal está aberto para o cruzamento, entram para a esquerda , sem respeitar o pedestre que ainda está sobre a faixa. O perigo maior é representado pelas motos. .
Já passou da hora de se adotar uma providência para aquele cruzamento.Fiscalização , novo sistema de funcionamento das sinaleiras , como
aquelas que comandam o tráfego em Ondina , liberando a entrada para a Av Ademar de Barros. O que custa, minha gente ? Estão esperando alguém morrer em cima da faixa ? Sim, e por falar novamente em faixa, um pouco mais adiante , na mesma Cons. Pedro Luiz , sentido Mariquita/Vasco da Gama , exatamente na entrada do Parque Cruz Aguiar, há uma outra faixa de segurança que não protege ninguém . Os motoristas não a respeitam porque está numa reta gostosa de se calcar o pé...É uma dificuldade imensa, atravessar a pista naquele local.
Vamos tomar algumas providências, pessoal . Em poucas palavras , vamos pensar um pouco e trabalhar ?
arnelli, em 13.02.2011




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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Os pés de acácia , as abelhinhas da nonna Paola , e o Parque Cruz Aguiar.






O pé de acácia, moradia das abelhinhas


Quando eu comprei a casa em que moro atualmente,  há cerca de 52 anos , o Rio Vermelho ainda era um bairro longe da cidade . O Parque ,praticamente ainda em construção, era um local quase que esquecido e quase nada valorizado , mas era  um pedaço da cidade tranqüilo e ninguém pensava em violências como as de hoje. O muro da minha casa era baixo e nem portão tínhamos . A casa é daquele tipo que, para tocar a campainha , você tem que acessá-la até a varanda e apertar o botão...Mas o tempo passou , e tudo mudou do jeito que muda o tempo todo.
Para ver a casa, vim com a minha mulher, eu pilotando uma lambretta e ela , no assento traseiro, foi quando conhecemos o velho Bahia , a Noélia e os meninos , hoje homens feitos e com famílias formadas. A partir daí, sempre fomos vizinhos, até que o Bahia se foi e os novos chegaram...

Mas eu ia e vou, falar de algo que me passa pela cabeça, provocado pela crônica de um amigo que foi ao ar intitulada “Crônica de um pé de laranja lima e para a qual eu pretendi colocar um comentário . E foi aí que as recordações afloraram !

O comentário foi este e pode ser conferido no blog  “ Cartas do meu moinho “ :

Cristiano, eu havia feito um comentário e, na hora de postar, a dona internet , que anda uma porcaria, me fez perder todo o trabalho. Acho que não serei capaz de refazer o que havia dito. Mais ou menos, foi o seguinte: você me fez lembrar D.Paola com as suas abelhinhas. Aqui em casa temos uma árvore de acácia que você bem conhece que nunca deu muitas flores. É só folhas, muitas folhas, mas sempre viçosas porque cuidamos dela como podemos e todos os anos damos-lhe uma poda. Qando compramos a casa, jhá 52 anos . ela já estava aqui. Era apenas uma vareta de pouco mais de metro e meio com algumas folhas, ainda mais sustentada por um pau fincado no chão ao qual estava amarrada. Por causa da idade e dos cupins, ficou com partes do tronco oco e numa delas se instalaram umas abelhas muito pequenina. Elas eram, vistas em nuvens, mas você podia se aproximar , porque não atacavam. Elas têm a mania de sumirem e de reaparecerem depois de muito tempo. No momento, estão sumidas. A Paola está com saudades dos insetinhos, pois conversava com eles todas as manhãs abraçando a árvore. Tenho a certeza de que vão voltar. A entrada para o oco, no momento, está fechada por um tarugo de cera , não é curioso ? A parte bonita da sua história é a amizade da menina com o pé de lima, que acabou por salvar toda a família. Provavelmente, retribuindo a amizade da garota , mas o seu temporal eu acho que você importou de São Paulo. Vixe !
Gostei, gostei sim, como gosto de tudo o que você escreve.
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Voltando ao pé de acácia , quando aqui chegamos , eram dois – digamos gêmeos , que iam crescendo juntos . Num deles, os meninos fizeram a casinha, uma espécie de Clube do Bolinha , onde brincavam , até que, inesperadamente , o tal pé começou a morrer e foi indo, foi indo , até que, realmente , não teve mais salvação . Havia uma muda de coqueiro entre aquelas de acácia, que eu eliminei de pronto , por calcular que , no futuro, não haveria  espaço pra três árvores adultas.
Mas , à medida que nós íamos cada vez ficando mais perto da cidade ou a cidade nos engolindo, tivemos que aumentar a altura do muro e, posteriormente , até mesmo , colocar uma grade com pontas de lança que, na verdade, não serve para nada...Nós estamos vendo nos noticiários que nem mesmo os sistemas cuidadosamente bolados e tidos como de segurança máxima ,  são tranqüilamente burlados pelos “ meninos criativos “ que andam à solta por aí . Quando não o conseguem, apelam para a violência . Os tempos tranqüilos do Parque Cruz Aguiar, um bairro criado para ser residencial, hoje invadido por todos os tipos de atividades na parte baixa, estão apenas na lembrança de quem passou por eles e hoje se sentem sufocados, engolidos pelo crescimento desordenado da cidade.
7 de fevereiro de 2011 16:28
Revisto em 09.02.2011.

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fonte de Ondina ou Fonte do Chega Nego ( Biquinha de Ondina)


Biquinha jorrando água e o seu interior esta manhã (06.02.2011)

 
O estado em que se encontra o patrimônio público .
A biquinha da av.Oceânica, oficialmente conhecida como a Fonte de Ondina ou do Chega Nego, aparece na foto em estado lastimável. Você sabia que a fonte é um patrimônio público cuja manutenção é de responsabilidade da Prefeitura ? Não ? Pois fique sabendo !

Ela consta dos bens relacionados pela Fundação Gregório de Matos e no histórico da apresentação, se lê que está sendo usada para tomar banho e para beber. Nem somente para tomar banho como para lavar roupa e os pés ... Beber é impossível . Essa fonte faz parte da minha infância , quando via as pessoas passarem portando garrafões para apanharem água para beber. Ela jorra de dentro das pedras e dizia meu avô que era uma água saudável , ele mesmo um consumidor habitual daquela aguinha fresca e deliciosa.
A sua construção é atribuída ao ex-governador J.José Seabra , por volta da década de 20 do século XX . A fundação informa que ela recebeu uma manutenção por volta de 1993 , que foi restaurada , mas não foi um trabalho satisfatório. O pior de tudo é que a própria foto que aparece no catálogo que está no ar ( Procurar Fundação Gregório de Matos e acessar a opção sítios históricos – fontes e chafarizes ) já mostra o estado em que se encontra, de abandono. Em outros lugares , aquela modesta fonte ou biquinha teria um tratamento melhor e seria aproveitada como mais um item turístico.
Hoje, 06.02.2011, estive por , lá, saquei umas fotos,que transformei em mosaicos e que ilustra essa nota , constatei que, até hoje, a biquinha continua fornecendo, generosamente, aquela água fresca, límpida e deliciosa que só está servindo para que as pessoas lavem os pés quando saem da praia , tomem banho e mesmo lavem roupas.
Gente, aquela peça do patrimônio público pode ter até 100 anos. É preciso uma intervenção e não deixar que terminem acabando com ela , como parece que é o que vai acontecer. Um pequeno projeto de baixo custo, daria uma personalidade bem melhor ao local. Vamos preservar, pessoal !
Os dados técnicos da biquinha são os seguintes:
Diâmetro maior = 1,90m Altura= 2,70m
Diâmetro menor = 1,10m Comprimento= 1,90m
Profundidade = 0,50m Espessura= 0,33m
Sarnelli, em 06.02.2011.



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Mais um comentário do Reinhard Lackinger



Deparando-me diariamente com a falta de cuidados que sofre o bairro em que moro e trabalho, lembro de uma velha, mas ótima anedota:
Um homem no bar afirma serem dele as decisões mais importantes da casa, enquanto à mulher dele cabe cuidar das coisas menores!
- O que são essas coisas menores -, perguntam os co-biriteiros.
- Determinar o que vou comer, o que vou vestir, chamar o encanador para acabar com o vazamento da descarga da latrina -, diz o homem.
- E o que você decide de tão grandioso? - perguntam os demais.
- Eu cuido da política mundial, opino sobre a saída de Mubarak, sobre o campeonato mundial de futebol de 2014, sobre o aquecimento da terra... -
Pois é, no meu bairro é mais ou menos assim!
Há gente cuidando das coisas importantes como Plano Setorial, o TAC e o scambau, mas parece que ninguém - salvo raríssimas excessões - quer sujar as mãozinhas delicadas com coisas miúdas como a imundicie, buracos e indigente nas ruas, praças e passeios,
Isso me lembra o que o Prof. Shmuel Gefiltfish Y Mazzes tem me falado sobre "atitudes". Mas isso fica para uma próxima alfinetada! ;-)
Barra,5 de fevereiro de 2011
Reinhard Lackinger
Postagem autorizada pelo autor.
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Comentário do blog : pois é , meu caro fratello ! Você, como eu, tem o costume de colocar o dedo diretamente na ferida. Se aí é assim, aqui não é diferente , só que pior ! Você não consegue formar um grupo para fazer as coisas , mas consegue juntar pessoas que digam como fazê-las mas não mostram como se fazem. Essas coisinhas como cuidar de praias sujas, esgotos que correm a ceu aberto, lutar contra o mosquito da dengue, contra o  lixo depositado nas esquinas na calada da noite e outras coisitas mais, não interessam . Aquelas boas são as grandiosas que dão notícias, principalmente com  direito a fotos nos jornais e ou uma entrevista na TV . Caro fratello. Patiamo ( sofremos ) dello stesso male !
Sarnelli , Rio Vermelho, 06.02.2011.

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sob a sombra de uma árvore no largo de Santana .


Com amigos como esse, a gente pode contar !
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